sexta-feira, 11 de maio de 2012

Deepstaria sp

Imagine-se vendo as filmagens de uma câmera submarina. Uns canos aqui, água para tudo que é lado, uns peixinhos passam. AH MEU DEUS O QUE É ISSO!? O vídeo, de pouco mais de seis minutos, mostra uma criatura marinha gigantesca que parece uma sacola de plástico tamanho família flutuando na água. Alguns minutos mais à frente surge uma espécie de “rabo” em formato de funil com bolotas brancas em volta. É tudo muito, muito esquisito. Será um alien? Uma câmera de equipamento que estava em uma plataforma de exploração de petróleo da Petrobras no Golfo do México, nos Estados Unidos, captou no último dia 25 de abril a imagem de um ser marinho que é, no mínimo, estranho e tem chamado a atenção de internautas. A gravação mostra a "criatura" invertebrada se locomovendo calmamente a 2.500 metros de profundidade. O vídeo já recebeu mais 1,4 milhão de cliques no YouTube e foi feito no campo de Cascade, próximo ao estado norte-americano da Louisiana, onde a estatal mantém uma sonda de exploração de petróleo. É possível ver a logomarca da empresa no canto esquerdo do vídeo. Um equipamento submarino registrou o vídeo e é do mesmo tipo utilizado em 2010 para verificar o vazamento de óleo proveniente de uma explosão da plataforma Deepwater Horizon, da BP, na mesma região. Segundo Álvaro Migotto, vice-diretor do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), que fica em São Sebastião (SP), não se trata de algo de outro mundo, mas sim de um exemplar da medusa  do gênero Deepstaria. O animal marinho vive em águas profundas e é raro de ser encontrado. Existem duas espécies descritas desse gênero e este exemplar pode ser uma delas. Tem a medusa Deepstaria enigmatica, encontrada pela primeira vez em 1967 na costa Oeste dos Estados Unidos, e a Deepstaria reticulum, descrita em 1988. Elas são bem parecidas e é difícil distinguir uma da outra. Sites especializados afirmam que o animal é uma medusa Deepstaria enigmatica. De acordo com o Instituto Smithsonian, dos Estados Unidos, existe o registro de encontro de ao menos três espécimes desta medusa em regiões próximas da Antártica.

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